Lírio do Pai, Tabor para o Mundo!!

Lírio do Pai, Tabor para o Mundo!!

28 de maio de 2007

Curada milagrosamente por Nossa Senhora de Lourdes


Madame Alice Couteault, cujo sobrenome de solteira era Gourdon (1917), de Bouillé Loretz (79), foi admitida (aceita) como enferma, para participar da peregrinação diocesana de Anjou, em maio de 1952.

Ela estava com 34 anos e sofria de esclerose em placas, desde julho de 1949. Esta enfermidade se agravava sem cessar tendo sido diagnosticada incurável pelos médicos. O marido, que era completamente ateu, naquela época, explica: "Ninguém pode imaginar a que ponto minha esposa sofria Para caminhar, ela se arrastava entre duas cadeiras; quando sentava, sobrevinham distúrbios de equilíbrio; quando pegava qualquer objeto, tremia fortemente, não conseguindo nem costurar, nem escrever. Não conseguia articular as palavras e a vista também tinha sido atingida."

A mulher fez uma viagem até Lourdes - muito desgastante, para ela -, mas começa a sentir melhor, desde a sua chegada, no dia 12 de maio, e está se alimentando quase que normalmente. Conduzida às piscinas no dia 15 de maio, a ela sente intensa reação: impressão de síncope, palpitações, zumbido nos ouvidos. Durante a Procissão do Santíssimo Sacramento, eis que recobra a voz e a articulação das palavras.

"Eu rezava e pensava fortemente em meu marido, que só me deixou ir a Lourdes porque sabia que esta era a última alegria que poderia me oferecer. Eu pensava que somente um milagre poderia converter este homem que sempre dizia: 'Deus não existe!'." Alguns minutos mais tarde, de volta ao Asilo, sobre a sua padiola, a mulher dá um salto, deixa a maca e passa a caminhar normalmente, sem ajuda alguma. "Eu não dormi a noite inteira! Pensava em todos os meus queridos que ainda se inquietavam com a minha saúde."

Ao chegar à estação de Angers, foi mamãe quem me viu chegar, caminhando, antes de todos os outros. Ela se ajoelhou e disse: "Meu Deus, não é possível, nós não merecemos isto!".

Em seguida, caminhei ao encontro do meu marido. Quando ele me viu chegar, caminhando rápido e muito bem, afastou-se, de mim, afastou-se, em direção ao nosso carro. Olhou-me, então, estupefato. Eu queria contar-lhe tudo ao mesmo tempo, enquanto voltávamos para casa mas, ele chorava, soluçando e dizendo: "Não fale nada, cuidado, senão você vai se cansar e vai ficar doente, isto é óbvio." Eu ria e lhe dizia: "Acabou, eu estou curada! Você compreende? Curada!" e meu marido chorava mais ainda e balbuciava: "Estou envergonhado! Foi preciso um milagre."

Que mudança em nossa vida! Amar o Senhor, nós dois juntos, rezar juntos, a cada dia, reencontrar uma nova vida! Fez-se necessário sentir a morte de perto para compreender isto. Eu jamais esquecerei aquela primeira missa do domingo, nós dois juntos, alguns meses mais tarde, aquela primeira vez em que comungamos lado a lado... Minha alma transbordava de reconhecimento e amor!

Carta de Alice Coulteaut
Recueil marial (Florilégio Mariano) de Frei A

Nenhum comentário: