"Vejam o mundo ao nosso redor, ele parece ser deserto e vazio.
Levantou-se um vento quente, levou consigo - qual areia - o amor.
Espalhou-se em terras estrangeiras onde nenhum chão lhe deu.
O que precisava para crescer, florescer e dar frutos, nem consegue lançar suas raízes nos homens, que se perguntam:
Por que ninguém mais os amam e não apenas exige, mas presenteia.
Mas eu creio que acontecerá o milagre!
O Pai viu a miséria e pronunciou a palavra onipotente:
"Faça-se o lírio no deserto!"
Assim também em mim queima a pergunta:
há alguém que me conhece,
que me chama por meu nome, que me ama e me perdoa?
E que sabe como é difícil mostrar-lhe meu rosto,
sem máscara, assim como é, expor minha fraqueza à sua luz?
Que ousa penetrar o deserto do meu coração,
que desperta minha saudade
e protege o que quer brotar em mim.
Mas creio que acontecerá o milagre!
O Pai viu a miséria e pronunciou a palavra onipotente:
"Faça-se o lírio no deserto!"
Uma tu escolheste, ela nos traz a salvação do mundo.
Sua pureza igual a um lírio se torna vaso rico em amor.
Ela presenteia a esperança a toda humanidade,
porque deu à luz a Cristo
que nos liberta das algemas da escravidão
e nos presenteia sua vida divina.
Então, sejamos como Maria e ajudemos a remir o mundo,
pois... ouçam...
o deserto está chorando,
ele quer ser um jardim.
Mas eu creio que acontecerá o milagre!
O Pai viu a miséria e pronunciou a palavra onipotente:
"Faça-se o Lírio no deserto!"
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